A BASF, maior empresa química da Alemanha, prevê vendas lentas de produtos químicos em 2025 devido à fraca demanda nos mercados europeu e chinês. A empresa espera que o lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e itens especiais permaneça entre € 8 bilhões e € 8,4 bilhões este ano, após € 7,9 bilhões no ano anterior.

Para lidar com a queda na demanda, o CEO da BASF, Markus Kamieth, está reorientando a empresa para enfrentar os altos custos de energia e a queda na demanda global, principalmente na China. Kamieth disse que o maior desafio na China continua sendo as margens baixas, mas há sinais de melhora, como as primeiras tentativas de aumentar os preços de certas commodities que estão sendo bem-sucedidas.

A BASF propôs um dividendo de € 2,25 por ação, o menor pagamento em mais de uma década. Além disso, a empresa está cortando custos em Ludwigshafen, maior fábrica química da Europa, onde já fechou algumas unidades de produção menores. A BASF busca cortar custos anuais em € 2,1 bilhões até o final de 2026, e alcançou economia anual de € 1 bilhão até o final de 2024.

A empresa espera melhorar sua situação financeira com essas medidas. No entanto, a demanda fraca nos mercados europeu e chinês segue sendo um desafio para a BASF.

As ações da BASF subiram 2,5% às 11:22 em Frankfurt, revertendo perdas do início do dia. O papel valorizou cerca de 6% no ano passado.

A Redação CCA é composta por redatores dedicados e apaixonados por finanças, mercado financeiro e política. Com uma visão crítica e analítica, nossa equipe se empenha em oferecer conteúdos aprofundados, baseados em dados e informações confiáveis, que buscam esclarecer os eventos e tendências que moldam o cenário econômico e político do Brasil.