A saúde do planeta pode atingir um ponto irreversível ou em poucos anos, caso ações urgentes não sejam tomadas para mitigar a crise climática. É isso que revela um estudo publicado ao alertar que dos 35 parâmetros utilizados para monitorar as mudanças no clima, 25 atingiram recordes extremos em 2023 (70%). Entre os indicadores, estão a temperatura média da superfície da Terra, a cobertura de gelo e a acidez do oceano.

Alguns deles são considerados pontos de inflexão (ou “pontos de não retorno”) e representam limiares críticos que caso forem ultrapassados, podem desencadear mudanças irreversíveis no sistema climático e levar a consequências drásticas.

A análise foi elaborada por uma coalizão internacional e liderada por cientistas da Universidade de Oregon, com a participação de pesquisadores de doze instituições globais, incluindo a Universidade Federal de Minas Gerais.

Além de investigar o comportamento dos 35 sinais vitais da Terra, a equipe também sintetizou as principais tragédias ambientais que ocorreram nos últimos doze meses e que podem ter relação com o agravamento das mudanças climáticas – como é o caso das inundações no Rio Grande do Sul.

Os três dias mais quentes da história ocorreram.

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