No Brasil, os projetos de hidrogênio verde estão se desenvolvendo no Nordeste, principalmente no Ceará. Eles estão em fase de planejamento e construção, mas quando forem concluídos, vão almejar o mercado internacional, especialmente a Europa.

Devido às dificuldades tecnológicas para transportar o hidrogênio, é improvável que haja uma grande produção destinada à indústria nacional, que está concentrada grande parte no Sudeste. Isso cria desafios para o governo brasileiro, que busca exportar produtos de maior valor agregado em vez de apenas insumos energéticos.

O hidrogênio verde é considerado uma commodity por alguns especialistas e, à medida que os projetos no mundo crescem, seu preço tende a cair. No país, há dezesseis projetos em avanço, apenas um em operação e apenas três construídos para atender à demanda interna.

Todos os outros projetos buscam o mercado europeu, graças a políticas de controle de emissões mais rigorosas e à falta de área para a geração de energia renovável na região.

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