Nova tecnologia detecta adulterações em azeite de oliva com precisão de 99,2%. A inovação utiliza sensores de micro-ondas e redes neurais artificiais para identificar a presença de até 5% de adulterantes.
Essa tecnologia desenvolvida pela Escola de Engenharia de São Carlos da USP pode revolucionar a forma como se detectam adulterações em azeite de oliva extravirgem. Além de ser mais acessível e prática em comparação com métodos tradicionais, como a ressonância magnética nuclear, o sistema pode ser aplicado em larga escala tanto na indústria quanto no mercado consumidor.
O método desenvolvido é mais barato e pode ser fabricado em dispositivos portáteis, facilitando a detecção de adulterações de forma prática e eficiente. Além disso, a inovação visa tornar o processo de identificação de adulterantes mais acessível, eliminando a necessidade de equipamentos caros e pessoal altamente especializado.
O sistema utiliza um sensor planar em micro-ondas que, aliado a redes neurais artificiais, é capaz de identificar óleos de soja, milho, girassol e canola misturados ao azeite de oliva. Este sensor analisa o perfil de permissividade do azeite.
Essa tecnologia pode ser um grande avanço para a indústria de azeite de oliva, permitindo uma detecção mais precisa e acessível de adulterações, garantindo a autenticidade do produto.