O dólar comercial subiu quase 2% em relação ao real na abertura dos negócios após a vitória do republicano Donald Trump na eleição, mas perdeu força e opera com leve baixa no início da tarde.
A subida do dólar foi refletida na percepção de que as políticas de Trump seriam inflacionárias, como a alta de tarifas de importação, o bloqueio a imigrantes e a redução de impostos, o que exigiria juros mais elevados nos EUA.
No entanto, após uma fase de nervosismo inicial, o movimento do câmbio atenuou, considerando que o problema fiscal doméstico tem sido um fator de peso para o avanço da moeda americana.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também contribuiu para desaceleração da alta do dólar, ao declarar que a rodada de reuniões para tratar das medidas fiscais está concluída, o que também amenuizou a alta dos juros futuros.
Fabricante disso, está programada para hoje uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, que deve elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, hoje em 10,75% ao ano.