Selic avança para 11,25%: Quais são as implicações para os investidores de ações, renda fixa e fundos de investimento?
Nesta semana, a Selic, taxa básica de juros do país, subiu para 11,25%, equivalente a um aumento de 0,5 ponto percentual, conforme esperado pelo mercado financeiro. Isso é a segunda alta consecutiva e traz mudanças significativas para os investimentos.
Os mercados de ações e fundos de investimentos continuam desconfiados devido ao cenário macroeconômico desafiador. Já a renda fixa, que agora paga mais nos pós-fixados, tornou-se o principal destino do dinheiro dos brasileiros. No entanto, o crédito privado enfrenta desafios importantes.
Os títulos públicos, especialmente os que estão vinculados à inflação e os pós-fixados, oferecem excelentes oportunidades para os investidores. “Estamos olhando mais para os títulos públicos atrelados à inflação”, afirma um profissional da área. Esses papéis não apresentam componentes de risco e são mais adequados para estratégias de caixa e reserva de emergência.
O Tesouro IPCA+ tem uma taxa relevante para carregar os títulos até o vencimento e é uma boa opção para os investidores. A XP prefere prazos intermediários, com uma média de cinco anos.
Com a Selic em 11,25%, é importante que os investidores avaliem as opções disponíveis e ajustem suas estratégias para adaptar-se ao novo cenário.